Maio estava passando com pressa. Era isso, ou Carolina não estava prestando mais atenção no tempo, afinal, as datas no calendário deixaram de ter importância, os segundos iam passando sem sonoridade e quase despercebidos. Ela tentou preencher a mente, encher a mente. Preencher de positividade, otimismo, astrologia, cursos. Encher de coisas, amigos, bares, teatros, manias, vicios. Nem um segundo poderia ser perdido em pensamentos fúteis, nada de pensar. Nem um olhar perdido no horizonte, nem um suspiro de ombros sobrecarregados.
Após o recesso, voltaram as aulas do curso de fotografia. Ver o mundo num angulo novo nunca foi tão divertido. O mundo estava em chamas. As manchetes do jornal estavam ocupadas em anunciar as tragédias. Era tanta coisa para pensar, tantos caminhos para onde fugir. E entre uma fuga e outra, entre um click e outro, Carolina ainda arranjava espaço para encontrar Arthur em pensamentos. E queria que ele voltasse, queria que ele aparecesse e dissesse alguma coisa. "Nós não vamos partir". "Nós não vamos quebrar". Mas isso nunca acontecia. Esse foi o começo de toda a fuga. Carolina logo entraria em outra.
Matheus Oliveira
Após o recesso, voltaram as aulas do curso de fotografia. Ver o mundo num angulo novo nunca foi tão divertido. O mundo estava em chamas. As manchetes do jornal estavam ocupadas em anunciar as tragédias. Era tanta coisa para pensar, tantos caminhos para onde fugir. E entre uma fuga e outra, entre um click e outro, Carolina ainda arranjava espaço para encontrar Arthur em pensamentos. E queria que ele voltasse, queria que ele aparecesse e dissesse alguma coisa. "Nós não vamos partir". "Nós não vamos quebrar". Mas isso nunca acontecia. Esse foi o começo de toda a fuga. Carolina logo entraria em outra.
Matheus Oliveira
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