27 de abril de 2010

Primeira última chance


Carolina estava ainda mais destrutiva agora, ainda mais destruída. Porque de alguma forma não haviam mais esperanças, nem para ela e nem para Arthur. Não por enquanto. E enquanto esse momento fosse tangível e crítico, ela não sentia mais vontade de lutar nem se debater, muito menos forças para correr atrás de qualquer coisa. Então ela tentara de tudo: bares, teatros, cinemas, amigos, mas nada conseguia suprir sua necessidade tão fortemente enraigada. Sua ultima tentativa era uma cartela com 16 comprimidos que juram que fará bem. Trarão uma alegria forte e plastificada, mas ela tem certeza de que é muito melhor do que apenas rir de leve para o que tiver muita graça e muito melhor do que gritar com o que não de der para aguentar.

Matheus Oliveira

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