18 de abril de 2010

Mais um pouco


Ela ria, e ria, e ria e Barbara era a unica que podia consentir esse sentimento sem julgar que Carolina estava ficando louca ou pertubada. Agora Carolina estava feliz
- Isso é amor, Carol!
- Não é amor. E se é, é um amor impossivel, não é reciproco, é platonico. Ele está lá, se divertindo, só eu estou assim, boba por ele.
- Isso é amor, Carolina. E ele sente o mesmo - disse ela pela segunda vez. Era incrivel como Bárbara tinha essa sensitividade, essa inspiração para dizer o que sentia, para sentir o que dizia, essa calma no meio do caos.
- Não é amor, Barbara, para. De certa forma, eu só gostei de me ver como ele via, de achar que eu tenho o valor que ele me deu. Eu só me sinto muito bem ao lado dele, e confio nele, e quando estou perto dele, sinto que minha alma quer sair pelos poros. Mas não é amor, amor, é bobeira de pós-adolescente!
- Isso é amor, minha querida - Ela disse pela terceira vez

Matheus Oliveira

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