Não sei mais o que dizer, não sei mais como dizer sem parecer reduntante, sem parecer que já tenha dito ou estava prestes a dizer até que. Então, vamos nos situar no tempo e espaço: era uma manhã ensolarada, mas as paredes eram frias. Esperei e esperei por você, permaneci e encostei numa dessas paredes, paredes essas que já estavam ali antes de eu ter chegado até elas, antes mesmo de ter chegado a este mundo, e portanto, quem era eu para reclamar de alguma espera que você me impusera, já que as paredes estavam ali e ali em pé já fazia tempo. O que era essa espera?
Confesso que, a principio, gostava pouco de você. Mentira, eu não gostava mesmo de você. Quem era você para rir alto pelos cantos, para ser minúscula assim do meu tamanho, quem era você, meu Deus do céu? E então despontou a sensação de que o ponteiro do relógio não se movia, e começou a me dar uma sensação de que nada seria e que, cedo ou tarde, eu precisaria de mais alguém como eu além da menina dos olhos de jabuticaba. E você estava ali, rindo tão alto e tão pequena e tão do meu tamanho, e tão cheia de vida e tão cheia de graça, e nossa, quem era você?
Lá dentro daquele lugar cheio de paredes e intenções mortas, faltou ventilação e você já andava agarrada em minha cintura e eu me vi tão seu, tão seu, que baixou a impressão de que eu nunca mais seria meu de novo. Sentávamos e andávamos todos os dias, finalmente, finalmente juntos, finalmente minha, finalmente seu, deixando as músicas tomarem lugar de um vazio, de uma falta, de uma cratera e eu deixei, sorrateiramente, meus braços encostarem no seu corpo. You are first on my list, I never knew that I could feel like this, sempre vai haver uma canção cantando tudo de nós, não é mesmo?
Era uma manhã de sol, era uma manhã de chuva, o ar estava abafado, as paredes estavam geladas, e então eu senti, senti ali e ali eu senti que você, assim, tão pequena do meu tamanho, vestida de branco da camiseta e preto do couro vale mais e vale mais e vale muito mais do que qualquer outra em cores.
Matheus Oliveira, para Letícia. Parabéns: pelo aniversário, pelo gosto musical, pelos carinhos, pela felicidade, pela mãe muito fofa que você tem, pelas brincadeiras além da conta, pelos sorrisos alem da conta e por todos os dias de nossa vida, que eu tenho certeza que será maravilhosa.
Confesso que, a principio, gostava pouco de você. Mentira, eu não gostava mesmo de você. Quem era você para rir alto pelos cantos, para ser minúscula assim do meu tamanho, quem era você, meu Deus do céu? E então despontou a sensação de que o ponteiro do relógio não se movia, e começou a me dar uma sensação de que nada seria e que, cedo ou tarde, eu precisaria de mais alguém como eu além da menina dos olhos de jabuticaba. E você estava ali, rindo tão alto e tão pequena e tão do meu tamanho, e tão cheia de vida e tão cheia de graça, e nossa, quem era você?
Lá dentro daquele lugar cheio de paredes e intenções mortas, faltou ventilação e você já andava agarrada em minha cintura e eu me vi tão seu, tão seu, que baixou a impressão de que eu nunca mais seria meu de novo. Sentávamos e andávamos todos os dias, finalmente, finalmente juntos, finalmente minha, finalmente seu, deixando as músicas tomarem lugar de um vazio, de uma falta, de uma cratera e eu deixei, sorrateiramente, meus braços encostarem no seu corpo. You are first on my list, I never knew that I could feel like this, sempre vai haver uma canção cantando tudo de nós, não é mesmo?
Era uma manhã de sol, era uma manhã de chuva, o ar estava abafado, as paredes estavam geladas, e então eu senti, senti ali e ali eu senti que você, assim, tão pequena do meu tamanho, vestida de branco da camiseta e preto do couro vale mais e vale mais e vale muito mais do que qualquer outra em cores.
Matheus Oliveira, para Letícia. Parabéns: pelo aniversário, pelo gosto musical, pelos carinhos, pela felicidade, pela mãe muito fofa que você tem, pelas brincadeiras além da conta, pelos sorrisos alem da conta e por todos os dias de nossa vida, que eu tenho certeza que será maravilhosa.